{Região Aracati}

Estado do Ceará | Brasil

Nº de Habitantes: 75.392 pessoas [2021]

Bioma: Caatinga

Trabalho e rendimento: A economia conta com sua base na agricultura, no cultivo do caju, coco-da-baía, cana-de-açúcar, mandioca, milho, feijão e carcinicultura (criação de camarões em cativeiro). Agropecuária: bovino, suíno e avícola e Turismo.

População ocupada: 15,5%

Percentual da população com rendimento mensal de até 1/2 salário mínimo: 48,8%

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM): 0,655

Território e Ambiente: Apresenta 4.5% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 82.9% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 1.6% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio).

A renda de Labirinto

é uma técnica manual que para ser trabalhada é preciso, antes de mais nada, de um tecido que desfie bem. Sobre a base é feito o risco, com auxílio de uma carretilha e lápis. Depois, inicia-se a etapa do “desfiamento”, quando, com auxílio da agulha e da navalha, os fios são contados, puxados e cortados até que do pano sobre somente parte de sua estrutura. Sobre os fios restantes, o enchimento é feito com agulha e linha e retecido, formando padrões requintados, como ramos e flores. Depois é hora de torcer e perfilar para que o desenho fique completo. Seus pontos principais são: o cerzido, o torcido, o palhetão, o ponto-de-melindre, o caseado ou perfilado e a bainha.

+ Sobre o grupo de artesãs de Aracati

Em Aracati, visitamos os municípios de Marjolândia e Canoa Quebrada

Tanto Majorlândia quanto Canoa Quebrada contam com artesãos que confeccionam labirinto, um tipo de renda típica do Estado do Ceará.

A Associação dos Artesãos de Marjolândia, ASSAM, existe desde 2005. Mas é na casa de D. Bia, mestre artesã e principal articuladora da região, que o encontro com as labirinteiras é realizado.

Em Canoa Quebrada, fomos ao encontro de D. Babuda, mestre artesã, que coordena um grupo de 5 mulheres na produção do Labirinto em sua residência.

Tanto em Marjolândia quanto em Canoa, o número de labirinteiras tem diminuído ao longo dos anos, por isso levar projetos para essas regiões é extremamente necessário.

{+ sobre o projeto Travessias Artesanais}

Movidas pelo compromisso de nutrir e valorizar os saberes artesanais do nosso lugar, a Catarina Mina se uniu ao SEBRAE-CE para fortalecer essa rede com o projeto Travessias Artesanais. Ao longo do ano, vamos acompanhar grupos de artesãs de 6 diferentes cidades: o labirinto do Aracati, a renda de bilro do Trairí, o filé de Jaguaribe, o crochê de Curral Grande, o trabalho em fibra de croá de Tianguá e o artesanato em palha de carnaúba em Sobral. O objetivo do projeto é ampliar o alcance sobre as potências criativas do Ceará e propor novos olhares para esses fazeres, junto de designers convidados para desenvolverem coleções de produtos com os grupos. É só o começo de um projeto que deseja mapear, se aprofundar no artesanato, nas mulheres artesãs do nosso Ceará.

Saiba mais aqui

{+ sobre o projeto #umaconversasincera}

Se a base do nosso trabalho é a conversa, ela não pode acontecer só da porta pra dentro. Nosso projeto aposta na transparência e te convida a saber mais sobre as histórias que existem por trás de um produto acabado. 

#umaconversasincera é quando: você sabe quem faz sua bolsa, quem está por trás e no comecinho da criação do produto que chega até suas mãos. Nosso projeto é pioneiro no Brasil e vencedor de prêmios nacionais de sustentabilidade desde 2015.