Uma conversa sincera

Em 2015, resolvemos abraçar o que já era nossa própria alma: o artesanato. Mas como abraçar o handmade e privilegiar o fazer manual sem que o foco disso tudo fossem as pessoas? O artesão e o designer! Quem cria, quem se põe a criar com linha e agulha, quem costura, quem revisa, distribui as peças.

Pensando nisso, resolvemos expor os custos envolvidos no processo de produção de cada uma das nossas peças. Um jeito de chamar atenção não só para as nossas prioridades, mas de questionar o que muitas vezes está posto na feitura de um produto de moda. Fomos a primeira marca de moda no Brasil a lançar essa iniciativa.

Essa iniciativa tem intenção de mover o consumidor em direção a perguntas como: "O que há por trás e como funciona a cadeia de moda e de produção de uma forma geral? Que tipos de vida e pensamentos incentivamos com as nossas formas de consumo?"

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A nossa ideia é:

Menos esforço financeiro investido na exposição da marca e mais dedicação a quem realmente faz a Catarina Mina. Isso se concretiza na escolha da matéria-prima, no valor pago às costureiras e artesãs e também através do respeito ao seu modo específico de produção. As crocheteiras têm a segurança da renda mensal, mas trabalham em suas casas, no seu tempo e no seu ritmo próprio. As artesãs traçam ojeito de ser da Catarina Mina e participam efetivamente dos ganhos da empresa. E isso não é fazer discurso. É, simplesmente, o respeito à razão de ser da nossa marca.

O mais bonito de Uma Conversa Sincera é assumirmos que é um projeto, e que ele nunca está ou estará pronto. É questionando, conversando, repensando, que a gente vai achando uma resposta e principalmente chamando oconsumidor para participar conosco. Consumidor, artesão e designer em uma roda, uma ciranda, uma rede. ]Uma Conversa Sincera