{Maria Sueli Pires dos Santos}


Rendeira de Bilro do Projeto Olê - CE


Sueli aprendeu a fazer renda aos nove anos de idade com sua tia. Tem dois filhos preciosos com os quais ama brincar. Ela está sempre alegre, sorrindo, se ama do jeito que é. Sua comida favorita é o tradicional feijão com arroz.




Nascimento: 24/03/1994

Região: Panan - Trairi - CE, Brasil

Grupo: Olê {Rendeiras de Bilro}

Tipologia: Renda de Bilro





{Região Trairi}


Estado do Ceará | Brasil






Nº de Habitantes: 56.291

Bioma Caatinga

População ocupada: 6,7% da população

Percentual da população com rendimento mensal de até 1/2 salário mínimo: 57,4%

Indice de Desenvolvimiento Humano Municipal (IDHM): 0,655

O Trairi, a 136km da capital Fortaleza, foi emancipado como município em 1951. Trairi é uma palavra de origem Tupi que significa Rio das Traíras. O clima tropical e a proximidade com o litoral traz ventos generosos de julho a dezembro, e a presença do mangue uma vida marinha e biológica riquíssima!

 




 

+Grupo de Artesãs de Renda de Bilro - Olê Rendeiras


Ao todo são mais de 5000 rendeiras de bilro na região do Trairi. Da semente do bilreiro, um árvore da região, vem o acabamento das agulhas, feitas de espinhos de cardeiro. Sobre uma almofada, muitas mães e avós criaram suas famílias e ensinaram o fazer às suas crianças, que cresceram já arriscando um ponto ou outro e cedo se tornaram, também, artesãs rendeiras. O projeto Olé rendeiras nasce do trabalho inicial com mais de 100 artesãs de 14 comunidades do município. Um projeto da Qair Brasil em parceira com a Catarina Mina que tem como objetivo valorizar a renda de bilro e gerar renda para todas as artesãs que guardam esse saber secular.

{+ sobre o projeto #umaconversasincera}




Se a base do nosso trabalho é a conversa, ela não pode acontecer só da porta pra dentro. Conversa que é boa transpõe a janela, faz caminho pra outra freguesia.

#umaconversasincera é quando: você sabe quem faz sua bolsa, fio a fio dos charms, quem passa a corrente, costura o forro. Você sabe quem desenha, inventa, fotografa, escreve, manda bolsa pra Camila, Nicole, Bia, Thay, torce pra que elas usem a marca e queiram a causa do artesanato pra si. Você sabe quem faz a newsletter, a produção. Você sabe quem lá em Itaitinga junta gente ao redor e ensina a arte de enlinhar, de entrelaçar, o bordado, a tapeçaria, a costura manual. Quem do Morro Santa Terezinha vê o movimento de casa, enquanto faz a receita no caderno do crochê. Você sabe quem embala. De quem são as unhas vermelhas nas fotos, quem está por trás do acompanhamento dia a dia. Você sabe tudo sem perguntar a ninguém, temos os custos abertos. É por isso que todo mundo (colaboradores, artesão e consumidores) é um pouco sócio da Catarina Mina, canta junto, faz ciranda. Apostar nessa ideia faz da gente um de vocês, faz de você um dos nossos. Então a proposta é que nos próximos dias mais do que nunca, você junto com a gente faça parte desse projeto.

{Nossos valores}



# Custos Abertos + Transparência
# Produto Artesanal
# Compre do pequeno
# Respeito na produção
# Economia afetiva
# Feito no Brasil
# Pensamento em rede
# Consumo consciente
# Eco-friendly
# Design atemporal
# Valorização da cultura local